Autoria: Irinéia
Matéria-prima: barro
Tamanho: 15 x 11 x 10 cm
*Valor referente à peça fotografada em fundo branco. Por se tratar de uma obra antiga, ela pode apresentar pequenas marcas do tempo (todas visíveis nas fotos).
O doce em pessoa: Dona Irinéia! Patrimônio Vivo do Estado de Alagoas, a ceramista (1949) é moradora de um assentamento quilombola chamado Muquém, região próxima a União dos Palmares (AL), terra carregada de acontecimentos e resistência acerca da escravidão. Quando ainda jovem, recebia encomendas de cabeças de barro para os religiosos que queriam pagar promessas e, assim, foi pegando gosto pela coisa.
Conheceu o Senhor Antônio recém-viúvo e nunca mais se desgrudaram. Juntos, construíram uma família de 6 filhos, uma vida dedicada ao barro e algumas aventuras. Em 2010, por exemplo, o casal e outros moradores da comunidade se salvaram de uma enchente passando a noite em cima de dois pés de jaca. A produção de Dona Irinéia alcançou os colecionadores de arte e atualmente as pessoas atravessam o país para conhecê-la.
Com a morte do marido em 2020 por complicações da Covid, Irinéia trabalha ao lado da filha Mônica, que auxilia a mãe na produção e assina suas próprias peças.