Casa cinza com colunas de flores brancas (parede)
Casa cinza com colunas de flores brancas (parede)
Casa cinza com colunas de flores brancas (parede)

Casa cinza com colunas de flores brancas (parede)

Preço normal R$ 145,00
Preço unitário  por 

Autoria: Néia

Matéria-prima: barro

Tamanho: 25 x 13 x 5 cm

Localização: Vale do Jequitinhonha (MG)

*A peça possui um furo na parte traseira para ser pendurada na parede ou porta. Valor referente à peça fotografada no fundo branco.

 

Lucinéia de Souza (1974), a Néia, é uma das grandes e recentes artesãs reveladas pelo Vale do Jequitinhonha. Curiosa desde menina, vivia catando coisa pela rua e trazia para casa pois imaginava usá-las na construção de algo especial. As constantes mudanças da família por diversas cidades da região (Araçuaí, Almenara e Itaobim) faz com que ela sinta saudades até hoje das aventuras com amigos nos rios e nas matas. A residência final foi em Taiobeiras, bem no Norte de Minas, já na divisa do Vale com o Alto Rio Pardo. Guerreira desde cedo, aprendeu a modelar o barro aos 12 anos influenciada por uma pessoa muito especial. Passou duras necessidades e começou a fazer lembrancinhas de gesso para pequenas festas da cidade. “O gesso precisa de forma, o barro é mais livre”, conta Néia, buscando sua liberdade. Casou-se e, para trazer renda para casa, foi ser caixa de supermercado. Quando podia, fazia no barro diversos santos, presépios, cenas rurais, benzedeiras, casinhas, bonecas, carro de boi, mas a marca registrada virou seus afetuosos retratos.

Em 2017, com a morte do pai, Néia transformou a saudade em alegria tentando reproduzir sua imagem. Custou para finalizar, mas se emocionou profundamente com o resultado. Pegou tanto amor pela peça que levou para uma feira somente para mostrar o trabalho, mas uma cliente insistiu em ficar com a criação. De lá pra cá, recebeu inúmeras encomendas de compradores em busca de seus quadros: casamentos, famílias, avós, crianças, bichos – todas as composições familiares são acolhidas por Néia. “Essa é a minha missão na terra”, conta.

“Eu sou caipira, sou da roça, gosto do rústico, de uma moda de viola, de ficar no meu cantinho e de ser feliz do meu jeito.” E que seja sempre assim, querida Néia.